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12 Tipos de Esquadria de Vidro para Projetos
12 Tipos de Esquadria de Vidro para Projetos
12 Tipos de Esquadria de Vidro para Projetos

12 Tipos de Esquadria de Vidro para Projetos

A escolha da esquadria de vidro correta é uma das decisões mais impactantes em um projeto arquitetônico. Ela influencia diretamente a estética da fachada, o conforto térmico e acústico dos ambientes, a segurança do imóvel e a forma como os moradores interagem com o espaço.

Para profissionais da área, dominar as opções disponíveis é fundamental para entregar soluções que unem forma e função com maestria e precisão técnica.

Custo e valor

Ao especificar esquadrias, é crucial diferenciar o conceito de custo inicial do de valor a longo prazo. O preço de uma esquadria é apenas uma parte da equação; o investimento deve ser analisado sob a ótica da sua durabilidade, desempenho e da economia que pode gerar.

Materiais mais robustos e vidros de alta performance podem ter um custo maior, mas resultam em economia de energia e baixa manutenção.

Os principais fatores que influenciam o preço final do projeto são a tipologia do sistema de abertura, as dimensões do vão, o material do perfil (alumínio, PVC, madeira) e, principalmente, o tipo de vidro selecionado. Cada escolha impacta não apenas o orçamento, mas também o desempenho acústico, térmico e a segurança do conjunto, devendo ser cuidadosamente ponderada.

Portanto, o valor real de uma esquadria está em sua capacidade de agregar qualidade de vida e valorizar o imóvel. Um sistema bem escolhido e corretamente instalado oferece conforto, segurança e uma estética apurada que perduram por décadas. É um investimento que se paga com o uso diário e a satisfação do cliente final.

Sistemas e nomenclaturas

O universo das esquadrias possui uma terminologia própria que todo profissional deve conhecer para garantir uma comunicação clara e sem ambiguidades.

Entender a diferença entre sistemas como basculante, maxim-ar e oscilobatente é essencial para especificar a solução mais adequada para cada ambiente, alinhando a expectativa do cliente com a viabilidade técnica.

Muitas vezes, um mesmo sistema pode ser conhecido por nomes diferentes dependendo da região ou do fornecedor, o que pode gerar confusão. Um exemplo clássico é o sistema "oscilobatente", frequentemente chamado de "tomba e gira".

Este guia busca padronizar e esclarecer essas nomenclaturas, facilitando o diálogo entre arquitetos, engenheiros e fabricantes.

Compreender a nomenclatura é o primeiro passo para explorar o potencial de cada sistema. A seguir, detalharemos os 12 principais tipos de esquadrias de vidro, explicando seu funcionamento, vantagens e aplicações ideais, para que você possa tomar decisões mais informadas e precisas em seus projetos.

1. Esquadrias articuladas, camarão e retráteis

Porta articulada de vidro texturizado dividindo a cozinha da área de serviço, onde uma máquina de lavar é visível através da porta semi-transparente.

Este sistema é caracterizado por folhas de vidro que se dobram umas sobre as outras, como uma sanfona, ao serem abertas. Essa característica permite a abertura de quase 100% do vão, criando uma integração total entre os ambientes interno e externo, sendo uma solução de alto impacto visual.

Sua principal vantagem é a flexibilidade e a máxima abertura, ideal para varandas gourmet, salas de estar que se conectam a jardins ou áreas de lazer. A esquadria camarão, ou articulada, transforma paredes de vidro em passagens amplas e convidativas, promovendo ventilação e iluminação abundantes.

Como consideração, é importante prever o espaço lateral necessário para o recolhimento das folhas quando abertas. Além disso, a qualidade das roldanas e trilhos é fundamental para garantir um deslizamento suave e silencioso ao longo do tempo, evitando desgastes e travamentos no sistema.

2. Basculante

Close-up de uma janela basculante com esquadria de madeira em tom de mel, com o vidro escuro refletindo nuvens e uma veneziana de madeira ao lado.

A janela basculante opera a partir de um pivô central horizontal, fazendo com que uma parte da folha se projete para fora e outra para dentro quando aberta. Este mecanismo é acionado por uma alavanca ou básculo lateral, permitindo um controle preciso da entrada de ar no ambiente.

É uma solução tradicionalmente utilizada em áreas de serviço, cozinhas e banheiros, locais que demandam ventilação constante e privacidade. Por permitir a circulação de ar pela parte superior, oferece ventilação mesmo em dias de chuva fraca, sem que a água entre diretamente no cômodo.

Sua principal limitação é a dificuldade de limpeza do lado externo da folha de vidro, especialmente em andares mais altos. Além disso, a projeção da folha para dentro e para fora do ambiente exige que não haja obstáculos, como cortinas ou objetos, próximos à janela.

3. De abrir

Quarto com grandes portas de correr de vidro e esquadrias de alumínio branco, com vista para uma área de lazer com piscina e um céu azul ensolarado.

O sistema de abrir é o mais tradicional, funcionando de maneira similar a uma porta convencional, com dobradiças fixadas em um dos lados do caixilho. As folhas podem abrir para dentro ou para fora do ambiente, dependendo do projeto e da necessidade de espaço para o seu movimento de arco.

Sua grande vantagem é a excelente vedação acústica e térmica, pois a pressão do vento ajuda a comprimir a folha contra as borrachas de vedação do marco.

Isso também garante um alto nível de estanqueidade à água, sendo uma ótima opção para quartos e salas em regiões com muito ruído ou chuvas fortes.

É fundamental prever o espaço de circulação que a folha ocupará ao ser aberta, o que pode ser uma desvantagem em ambientes pequenos. A abertura para fora é uma solução para economizar espaço interno, mas é preciso garantir que não atrapalhe áreas de passagem externas.

4. De correr

Porta de correr de quatro folhas com esquadria de alumínio branca e vidro, conectando uma sala de estar com piso de madeira a uma área externa com piscina."

As esquadrias de correr são uma das soluções mais populares e versáteis do mercado, com folhas que deslizam horizontalmente sobre trilhos. Elas podem ter duas ou mais folhas, permitindo que parte do vão fique aberta para ventilação e passagem, economizando espaço de circulação.

Seu principal benefício é a otimização do espaço, já que as folhas não se projetam para dentro ou para fora do ambiente ao abrir.

Isso as torna ideais para quartos, salas e varandas de apartamentos ou casas onde cada centímetro é valioso, permitindo o uso de móveis e cortinas próximos ao vão.

Apesar da praticidade, a abertura do vão é limitada a, no máximo, 50% em um sistema de duas folhas. Para garantir um deslizamento suave e uma boa vedação, é crucial investir em trilhos de qualidade e escovas de vedação adequadas, que devem ser limpas periodicamente.

5. De giro

Porta de giro dupla em vidro com serralheria preta em estilo industrial, instalada em um ambiente com piso de ladrilho geométrico e paredes brancas em fase de acabamento.

A esquadria de giro funciona de maneira muito parecida com a de abrir, com a folha fixada por dobradiças laterais.

A principal diferença está no conceito de aplicação, sendo mais comum em portas ou vãos maiores, onde a folha única "gira" para abrir o acesso, seja para dentro ou para fora.

Este sistema oferece um excelente nível de vedação e isolamento, pois a folha única pressiona o marco por inteiro quando fechada. É uma solução que confere elegncia e robustez, muito utilizada em portas de entrada de residências ou em acessos para áreas externas que exigem segurança reforçada.

Assim como no sistema de abrir, o principal ponto a ser considerado é o espaço livre necessário para o arco de abertura da folha.

Em locais de passagem intensa, é preciso garantir que a porta, ao abrir, não obstrua o caminho ou cause acidentes, planejando cuidadosamente seu sentido de abertura.

6. Deslizante

Sala de estar integrada com a varanda através de um sistema de envidraçamento retrátil (cortina de vidro), com vista para a cidade de um andar alto

O termo "deslizante" é, na prática, um sinônimo para o sistema "de correr", descrevendo o mesmo mecanismo de funcionamento.

As folhas se movem horizontalmente sobre trilhos, uma atrás da outra, sendo uma solução consagrada em projetos residenciais e comerciais por sua praticidade e economia de espaço.

A grande aplicação deste sistema está em portas e janelas que conectam ambientes a varandas ou áreas externas. Ele permite a criação de grandes painéis de vidro que maximizam a entrada de luz natural, sem comprometer o layout interno do cômodo, já que sua abertura não ocupa espaço útil.

Para vãos muito amplos, é possível utilizar sistemas com múltiplas folhas e trilhos (três, quatro ou mais), o que aumenta a porcentagem de abertura do vão.

A escolha de roldanas de alta performance é essencial nesses casos para suportar o peso do vidro e garantir que o movimento continue leve e funcional.

7. Cortina de vidro, Fechamento de varandas e Fechamento de sacada

aranda de um apartamento de frente para o mar com fechamento em cortina de vidro, proporcionando uma vista panormica da praia e do oceano.

Este sistema, conhecido por vários nomes, consiste em painéis de vidro sem perfis verticais entre eles, que deslizam por um único trilho e se recolhem em um dos cantos, girando 90 graus. O resultado é uma vista panormica, limpa e sem interferências visuais, com abertura quase total do vão.

Sua principal aplicação é no fechamento de varandas e sacadas, permitindo que o espaço seja utilizado em qualquer condição climática sem perder a sensação de área aberta.

A ausência de esquadrias verticais cria um efeito estético leve e sofisticado, valorizando a vista e o imóvel como um todo.

É crucial verificar as regras do condomínio antes de instalar, pois muitos possuem padrões específicos para o fechamento de sacadas. Além disso, a vedação contra vento e chuva, embora eficiente, pode não ser tão robusta quanto a de sistemas mais tradicionais, sendo um ponto a ser alinhado com o cliente.

8. Giratória

Porta giratória de vidro com estrutura de alumínio instalada na entrada de um edifício comercial, com piso tátil para acessibilidade em frente.

A esquadria giratória, também conhecida como pivotante, é definida por uma folha que gira em torno de um eixo vertical (pivô) deslocado do canto.

Diferente da porta de giro comum, o pivô não fica na lateral, mas sim a uma certa distncia da borda, fazendo com que parte da folha se projete para dentro e outra para fora.

Este sistema é amplamente utilizado em portas de entrada imponentes, conferindo um ar de modernidade e sofisticação ao projeto. Ele permite a criação de portas muito largas e pesadas com um movimento de abertura leve, já que o peso é distribuído no pivô superior e inferior, e não em dobradiças laterais.

A principal consideração de projeto é o espaço que a porta ocupa dos dois lados (interno e externo) ao ser aberta. Além disso, a vedação pode ser um desafio maior do que em sistemas de abrir tradicionais, exigindo pivôs e borrachas de vedação de altíssima qualidade para garantir o isolamento.

9. Guilhotina

Janela de correr vertical (guilhotina) com esquadria de alumínio branco, aberta na parte inferior, instalada em uma parede bege com vista para uma cozinha clara.

O sistema guilhotina possui duas ou mais folhas que se movem verticalmente em sentidos opostos, com o auxílio de um contrapeso ou molas que equilibram o peso das folhas.

Ao abrir, uma folha sobe enquanto a outra desce, permitindo uma ventilação controlada e simultnea nas partes superior e inferior do vão.

Este tipo de janela é ideal para fachadas onde não se deseja a projeção de folhas para fora, como em prédios históricos ou projetos com um design mais limpo e retilíneo. É uma solução eficiente para cozinhas e áreas de serviço, promovendo uma excelente circulação de ar e renovação do ambiente.

A manutenção do sistema de contrapesos e roldanas é um ponto de atenção para garantir a segurança e o bom funcionamento a longo prazo. A limpeza também pode ser um desafio, especialmente na folha superior, exigindo sistemas que permitam o basculamento das folhas para facilitar o acesso.

10. Maxim-ar

Sequência de três janelas do tipo maxim-ar com esquadrias de alumínio branco, instaladas em uma parede clara de um corredor ou varanda.

A janela do tipo maxim-ar possui uma única folha que se projeta para fora, abrindo a partir de uma articulação na parte superior do marco.

O acionamento é feito por uma alavanca na base da janela, permitindo que a folha se abra em um ngulo de até 90 graus, dependendo do braço articulado utilizado.

Este sistema oferece uma abertura que aproveita quase 100% da área do vão para ventilação, sendo superior a outros modelos como o de correr. É perfeito para banheiros e cozinhas, pois permite a ventilação permanente mesmo em dias de chuva, já que a folha aberta funciona como um pequeno toldo protetor.

Sua principal vantagem é a ventilação máxima e a praticidade de operação com apenas uma mão. No entanto, é preciso garantir que a projeção da folha para o exterior não atrapalhe áreas de passagem, e a limpeza da face externa exige acesso pelo lado de fora do edifício.

11. Oscilobatente

O sistema oscilobatente é uma das soluções mais sofisticadas e versáteis, combinando dois tipos de abertura em uma única janela. Girando a maçaneta em uma posição, a folha abre como uma janela de giro tradicional; em outra posição, ela tomba para dentro a partir da base, como uma janela basculante.

Essa dupla função oferece o melhor dos dois mundos: a abertura total para limpeza e ventilação máxima, e a abertura basculante para uma ventilação segura e controlada, sem criar correntes de ar diretas. É um sistema que proporciona excelente vedação térmica e acústica, sendo ideal para quartos e salas.

Devido à sua complexidade mecnica, o custo da esquadria oscilobatente é geralmente mais elevado em comparação com sistemas mais simples.

A qualidade das ferragens é absolutamente crítica para garantir a durabilidade e o funcionamento perfeito das duas modalidades de abertura ao longo dos anos.

12. Tomba e gira

"Tomba e gira" é a nomenclatura popular e descritiva para o sistema tecnicamente conhecido como oscilobatente. O nome reflete perfeitamente sua dupla funcionalidade: a folha "tomba" para ventilar e "gira" para abrir completamente, oferecendo flexibilidade máxima ao usuário em uma única peça.

A popularização deste nome ajudou a destacar seu principal diferencial no mercado: a segurança. A posição "tomba" permite que o ambiente seja ventilado sem que o vão fique aberto o suficiente para a passagem de uma pessoa, sendo uma solução excelente para apartamentos com crianças ou animais de estimação.

Ao especificar este sistema, ambos os termos (oscilobatente e tomba e gira) são amplamente aceitos e compreendidos por fabricantes e instaladores.

O importante é focar na qualidade do mecanismo, que é o coração deste sistema, garantindo um manuseio suave e uma vedação impecável.

A importncia dos materiais certos

A escolha do material do perfil da esquadria é tão crucial quanto a definição do sistema de abertura. Alumínio, PVC, madeira e aço são os principais materiais utilizados, e cada um oferece um balanço diferente entre estética, durabilidade, isolamento e custo, impactando diretamente o resultado final do projeto.

O alumínio é valorizado por sua leveza, durabilidade e baixa manutenção, enquanto o PVC se destaca pelo excelente isolamento térmico e acústico.

A madeira oferece um apelo estético clássico e acolhedor, mas exige maior manutenção, e o aço proporciona máxima resistência estrutural para grandes vãos.

Portanto, a seleção do material deve ir além da preferência estética, considerando as condições climáticas locais, a necessidade de isolamento e o nível de manutenção que o cliente está disposto a realizar. Um material adequado garante a longevidade e o desempenho da esquadria ao longo de toda a sua vida útil.

Tipos de vidros

O vidro é o protagonista da esquadria, responsável pela segurança, privacidade, controle de luz e conforto térmico.

A escolha do tipo de vidro é uma decisão técnica que deve ser baseada nas necessidades específicas de cada ambiente e nas normas de segurança vigentes para a construção civil.

Existem inúmeras opções disponíveis no mercado, desde as mais básicas até as de alta tecnologia com propriedades de controle solar ou isolamento aprimorado.

Conhecer as características dos principais tipos de vidro é fundamental para fazer uma especificação correta, segura e eficiente para o seu projeto.

A seguir, apresentamos os tipos de vidro mais comuns em projetos de esquadrias, como o liso, miniboreal, temperado e laminado. Cada um possui características únicas que os tornam mais adequados para determinadas aplicações, seja para garantir privacidade, segurança ou simplesmente transparência.

Liso

O vidro liso, também conhecido como "float" ou comum, é o tipo mais básico e amplamente utilizado, caracterizado por sua alta transparência e superfície perfeitamente plana. Ele oferece máxima transmissão de luz natural, sendo ideal para locais onde a clareza visual é a principal prioridade.

Por não passar por tratamentos térmicos ou de laminação, é um vidro de baixo custo, mas também o mais frágil. Em caso de quebra, ele se estilhaça em grandes pedaços pontiagudos e cortantes, o que representa um risco significativo de acidentes, sendo seu uso restrito por normas técnicas.

Seu uso é indicado para ambientes internos e seguros, como espelhos, tampos de mesa ou pequenas janelas em locais sem risco de impacto humano.

Para a maioria das aplicações em esquadrias, como portas e janelas maiores, ele serve como base para a fabricação de vidros mais seguros, como o temperado e o laminado.

Miniboreal

O vidro miniboreal faz parte da categoria de vidros impressos ou fantasia, que recebem a gravação de uma textura em uma de suas faces durante o processo de fabricação. Sua principal característica é a textura suave e levemente translúcida, que difunde a luz e distorce as imagens.

É a escolha ideal para ambientes que exigem privacidade sem sacrificar a iluminação natural, como banheiros, áreas de serviço e cozinhas.

O padrão miniboreal é sutil e elegante, permitindo a passagem de luz de forma difusa enquanto impede a visualização nítida do que está do outro lado.

Assim como o vidro liso, o miniboreal em sua forma comum não é um vidro de segurança. Para aplicações que exijam maior resistência, como em um box de banheiro, ele precisa passar pelo processo de têmpera, que aumenta sua resistência mecnica e garante uma quebra mais segura em pequenos fragmentos.

Neutral

O vidro neutral se enquadra na categoria de vidros de proteção solar, também conhecidos como vidros refletivos. Ele recebe a deposição de camadas metalizadas que barram parte significativa do calor proveniente da radiação solar, mas com uma aparência mais neutra e menos espelhada que os refletivos tradicionais.

Sua grande vantagem é reduzir a entrada de calor no ambiente, o que diminui a necessidade do uso de ar-condicionado e gera economia de energia.

Ao mesmo tempo, ele controla a luminosidade excessiva, tornando os espaços mais confortáveis visualmente sem comprometer drasticamente a entrada de luz natural.

É uma solução de alto desempenho ideal para fachadas de edifícios comerciais ou residenciais que recebem grande incidência solar.

A escolha da tonalidade e do nível de performance deve ser feita com cuidado para equilibrar o controle de calor com a estética desejada para a fachada.

Temperado

O vidro temperado é considerado um vidro de segurança, sendo até cinco vezes mais resistente a impactos que o vidro comum de mesma espessura. Ele é produzido através de um tratamento térmico (têmpera) que cria altas tensões de compressão em suas superfícies, aumentando sua resistência mecnica.

Sua principal característica de segurança está na forma como se quebra: em pequenos fragmentos arredondados e menos cortantes, reduzindo drasticamente o risco de ferimentos graves. Por essa razão, seu uso é obrigatório em aplicações como boxes de banheiro, portas de vidro e janelas sem requadro.

Apesar de sua alta resistência, o vidro temperado não pode ser cortado, furado ou modificado após o processo de têmpera; qualquer alteração deve ser feita antes do tratamento. Sua rigidez o torna uma excelente escolha para sistemas que exigem um vidro estrutural, como a cortina de vidro.

Laminado

O vidro laminado é o outro tipo de vidro de segurança, composto por duas ou mais lminas de vidro unidas por uma ou mais camadas intermediárias de Polivinil Butiral (PVB) ou resina. Essa película intermediária é a chave para sua performance de segurança e também para outros benefícios.

Em caso de quebra, os fragmentos de vidro ficam presos à película de PVB, mantendo o vão fechado e seguro, impedindo a passagem e evitando a queda dos cacos.

Além da segurança contra impactos, o filme de PVB atua como um excelente filtro de raios ultravioleta (UV) e melhora o isolamento acústico da esquadria.

Por essas características, o laminado é o vidro ideal para fachadas, coberturas, guarda-corpos e qualquer aplicação que exija máxima segurança patrimonial e proteção contra ruídos. Ele une a transparência do vidro com a resistência e a proteção de uma barreira eficaz.

Segurança é fundamental

A segurança em projetos com esquadrias de vidro vai muito além da escolha de um vidro temperado ou laminado. Ela engloba a qualidade dos perfis, a robustez das ferragens e, crucialmente, a precisão da instalação, formando um sistema coeso que deve garantir a proteção dos usuários e do patrimônio.

As ferragens, como fechos, travas, roldanas e dobradiças, são o coração funcional e de segurança da esquadria. Componentes de baixa qualidade podem ceder, quebrar ou facilitar arrombamentos, comprometendo todo o conjunto. Investir em ferragens de marcas reconhecidas e adequadas ao peso e tamanho da esquadria é inegociável.

Por fim, uma instalação profissional é o que garante que todos os componentes funcionarão conforme o esperado.

A correta fixação, o nivelamento, o prumo e a vedação são etapas críticas que, se mal executadas, podem gerar infiltrações, falhas operacionais e vulnerabilidades de segurança, anulando a qualidade dos materiais escolhidos.

Conclusão

Navegar pelo universo das esquadrias de vidro revela uma complexidade que exige conhecimento técnico e atenção aos detalhes.

A escolha ideal não se baseia em um único fator, mas sim no equilíbrio harmonioso entre o sistema de abertura, os materiais do perfil, o tipo de vidro e os requisitos de segurança do projeto, sempre alinhado ao orçamento.

Este guia detalhou os principais sistemas e componentes para que profissionais, como você, possam tomar decisões mais assertivas e fundamentadas.

Cada tipologia apresentada possui um propósito e uma aplicação ideal, e a maestria está em saber combinar essas variáveis para criar soluções que sejam ao mesmo tempo belas, funcionais e duradouras.

Encare a especificação de esquadrias como uma etapa estratégica do seu projeto. Uma escolha bem-feita impacta positivamente o conforto, a segurança e a qualidade de vida dos usuários, além de agregar um imenso valor estético e patrimonial ao imóvel. Use este conhecimento como sua principal ferramenta para construir espaços de excelência.

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