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Manual Completo do ACM: Do Projeto à Instalação
Manual Completo do ACM: Do Projeto à Instalação

Manual Completo do ACM: Do Projeto à Instalação

O ACM (Alumínio Composto) revolucionou a arquitetura e a comunicação visual, tornando-se o material preferido para fachadas modernas e projetos que exigem um acabamento impecável.

Sua versatilidade, durabilidade e beleza o transformaram em uma solução completa, que vai muito além de um simples revestimento. Dominar seu uso é um grande diferencial para qualquer profissional da área.

Este manual foi criado para ser o seu guia definitivo sobre o universo do ACM, desde os conceitos mais básicos até os detalhes técnicos de instalação e usinagem.

Vamos explorar as oportunidades de negócio, as etapas de um projeto e todos os segredos para trabalhar com este material incrível. Prepare-se para se aprofundar e se tornar um especialista em ACM.

Conhecendo o ACM

Entender a fundo o que é o ACM é o primeiro passo para aproveitar todo o seu potencial em seus projetos. Este material de alta tecnologia possui características únicas que o tornam superior a muitas outras opções de revestimento. Conhecer sua composição, seus formatos e seus acabamentos é fundamental para uma especificação correta.

Nesta seção, vamos desvendar todos os detalhes sobre a chapa de ACM. Você aprenderá do que ela é feita, quais são suas principais propriedades técnicas e a vasta gama de cores e texturas disponíveis no mercado. É a base de conhecimento que todo profissional precisa ter.

ACM, o que é?

ACM é a sigla para Aluminium Composite Material, ou Material de Alumínio Composto. Trata-se de um painel formado por duas lminas de alumínio unidas por um núcleo termoplástico, criando uma espécie de "sanduíche". Essa estrutura garante alta resistência e um acabamento perfeitamente plano e uniforme.

É um material desenvolvido com alta tecnologia para o mercado da construção civil e da comunicação visual. Ele é valorizado por sua combinação de leveza, durabilidade e versatilidade estética, sendo a escolha número um para fachadas, marquises, pilares e sinalizações que buscam um visual moderno e sofisticado.

Do que o ACM é feito?

A composição do ACM é o segredo da sua performance. Ele é formado por duas chapas de alumínio, que geralmente recebem uma pintura de alta performance (como a PVDF Kynar), garantindo a cor e a proteção contra o tempo. Essas lminas são o que dão a rigidez e o acabamento nobre ao material.

O núcleo, que fica entre as duas lminas de alumínio, é feito de polietileno de baixa densidade. Este recheio termoplástico é o responsável pela leveza do painel, além de contribuir para o seu isolamento térmico e acústico. A união desses materiais é feita por um processo de termo-fusão que garante sua coesão.

De que tamanho eu posso comprar?

As chapas de ACM são comercializadas em tamanhos padrão para otimizar o transporte e o aproveitamento nos projetos. As dimensões mais comuns que você encontrará no mercado são 1250mm x 5000mm (1,25m x 5m) e 1500mm x 5000mm (1,5m x 5m). Essas medidas permitem revestir grandes áreas com o mínimo de emendas.

Além dos tamanhos, as chapas também variam em espessura, sendo as de 3mm e 4mm as mais utilizadas para fachadas.

A espessura da lmina de alumínio também pode variar, o que impacta na rigidez e na qualidade do painel. Conhecer essas medidas é fundamental para o planejamento e o cálculo de material do seu projeto.

Exemplo de um dos acabamentos possíveis para chapas de ACM, mostrando uma superfície lisa e com alto brilho na cor vermelha, ideal para fachadas de destaque.

Quais acabamentos uma chapa pode ter?

A versatilidade do ACM se reflete na enorme variedade de acabamentos disponíveis, que vão muito além das cores sólidas.

Um dos acabamentos mais populares é o amadeirado, que reproduz com perfeição a textura e os veios da madeira natural. Isso permite ter a beleza da madeira com a durabilidade e a baixa manutenção do alumínio.

Outros acabamentos em alta incluem os que imitam metais nobres, como aço corten, aço escovado e inox, conferindo um visual industrial e sofisticado. Existem também acabamentos que simulam pedras, como o mármore, e opções com efeitos especiais, como o camaleão, que muda de cor conforme o ngulo da luz.

Quais são as cores e texturas que posso encontrar o ACM?

A paleta de cores do ACM é praticamente infinita, com opções que atendem a todos os estilos de projeto. As cores sólidas estão disponíveis em acabamento brilhante (glossy) ou fosco (matte), desde os tons neutros, como branco, preto e cinza, até os mais vibrantes, como vermelho, amarelo e azul.

Além das cores, as texturas são um grande diferencial, como já mencionamos os padrões amadeirados e metálicos.

Essa variedade permite que a fachada tenha exatamente a identidade visual da marca ou o estilo arquitetônico desejado. A tecnologia de pintura garante que as cores permaneçam vivas e sem desbotar por muitos anos.

Principais características técnicas

O ACM possui características técnicas que o tornam um material de alta performance. Sua principal qualidade é a excelente relação entre peso e rigidez; ele é muito leve, mas extremamente rígido, o que facilita a instalação e reduz a carga na estrutura do prédio. Sua planicidade também é um grande diferencial, garantindo um acabamento perfeito.

Outras características importantes são sua alta resistência à corrosão e às intempéries, o que garante sua longa vida útil.

Ele também possui um bom desempenho como isolante térmico e acústico, contribuindo para o conforto interno. Além disso, é um material reciclável, o que o torna uma opção mais sustentável.

Oportunidades de negócio

Para profissionais da comunicação visual, serralheiros e construtores, trabalhar com ACM representa uma enorme oportunidade de negócio.

A demanda por fachadas modernas e duráveis é crescente, e dominar a técnica de instalação e usinagem deste material pode abrir muitas portas. É um mercado em franca expansão e com ótima margem de lucro.

Com o conhecimento certo, é possível oferecer soluções completas e de alto valor agregado para clientes comerciais e residenciais.

Esta seção irá te mostrar por que o ACM é tão especial e como você pode se beneficiar ao incluí-lo em seu portfólio de serviços.

Por que é quase que uma obrigação você trabalhar com ACM?

Em um mercado competitivo, oferecer o que há de mais moderno e desejado pelos clientes é fundamental para se manter relevante.

O ACM se tornou o padrão de qualidade para fachadas, e os clientes já esperam que as melhores empresas ofereçam essa solução. Não trabalhar com ACM é ficar para trás e perder grandes projetos.

Dominar o ACM te posiciona como um profissional ou empresa de vanguarda, capaz de entregar projetos com design superior e maior durabilidade. Isso aumenta sua credibilidade e permite que você atue em um nicho de mercado mais lucrativo. É uma obrigação para quem quer crescer e se destacar.

O que faz do ACM tão especial?

O que torna o ACM tão especial é sua capacidade de unir, em um único produto, qualidades que antes eram difíceis de conciliar.

Ele tem a beleza e a nobreza do metal, mas com a leveza e a flexibilidade de um material compósito. Ele permite criar formas complexas que seriam impossíveis com outros revestimentos.

Sua durabilidade e baixa manutenção também são um grande diferencial, oferecendo uma solução de longo prazo para o cliente.

Essa combinação de versatilidade de design, performance técnica e um excelente custo-benefício a longo prazo é o que o torna um material sem igual no mercado de revestimentos.

Fachada de um grande estabelecimento comercial, como um supermercado ou loja de departamento, com revestimento que combina painéis de ACM vermelho e amarelo com metal corrugado.

Quais são os benefícios e vantagens para quem utiliza o ACM?

Para o cliente final, seja um lojista ou um morador, os benefícios são imensos. A principal vantagem é a valorização do imóvel, pois uma fachada em ACM confere um visual moderno e de alto padrão que aumenta seu valor de mercado. A durabilidade e a baixa manutenção representam economia de tempo e dinheiro a longo prazo.

Além disso, o conforto termoacústico melhora a qualidade de vida ou o ambiente de trabalho dentro do edifício. Para empresas, uma fachada em ACM funciona como uma poderosa ferramenta de marketing, atraindo mais clientes. É um investimento com retorno garantido em estética, conforto, economia e visibilidade.

Etapas de um projeto de fachadas

Um projeto de fachada em ACM de sucesso não começa na obra, mas sim em um planejamento cuidadoso que envolve diversas etapas.

Seguir um processo organizado é o que garante um resultado final impecável, sem erros de medida, desperdício de material ou problemas na instalação.

A seguir, vamos detalhar as 5 etapas fundamentais de um projeto de fachada, desde a prospecção do cliente até a criação do layout. Este roteiro irá te ajudar a gerenciar seus projetos de forma muito mais profissional e eficiente.

1 – Marketing do nosso negócio

A primeira etapa é atrair o cliente certo, e isso se faz com um bom marketing. Divulgue seu trabalho com fotos de projetos anteriores em redes sociais e em um site profissional.

Mostre seu conhecimento sobre o ACM, explicando suas vantagens e diferenciais, para se posicionar como uma autoridade no assunto.

Invista em um portfólio de alta qualidade e colete depoimentos de clientes satisfeitos. Um bom marketing não é apenas sobre vender, mas sobre educar o cliente e construir uma relação de confiança. É o que fará com que os clientes te procurem, e não o contrário.

2 – Contato com fornecedores

Antes mesmo de fechar o projeto, é crucial ter um bom relacionamento com fornecedores de chapas de ACM e de estruturas metálicas.

Pesquise, negocie preços e conheça a qualidade dos materiais de cada um. Ter bons parceiros garante que você terá acesso a materiais de qualidade com preços competitivos.

Manter contato constante com os fornecedores também te mantém atualizado sobre as novidades, como novas cores e acabamentos. Uma boa rede de contatos é um ativo valioso, garantindo que você possa oferecer o melhor para o seu cliente e ter segurança nos prazos de entrega do material.

3 – Entrevista com o cliente

Esta é uma das etapas mais importantes: a entrevista para entender as necessidades e os desejos do cliente. Ouça com atenção o que ele espera da fachada, qual imagem ele quer transmitir e qual é o seu orçamento. Faça perguntas detalhadas sobre a identidade da marca e o público-alvo do negócio.

Essa conversa, chamada de briefing, é o que irá nortear todo o seu projeto. É aqui que você alinha as expectativas e coleta todas as informações necessárias para criar uma proposta que realmente encante o cliente. Um bom projeto nasce de um bom briefing.

4 – Medição e levantamento

Com o briefing em mãos, a próxima etapa é a visita técnica para a medição precisa da fachada e o levantamento de todas as suas características. Meça todas as dimensões, como altura, largura, vãos de janelas e portas, e fotografe todos os detalhes. Verifique também os pontos de fixação e a condição da parede.

Um levantamento bem-feito é a base para evitar erros no projeto e no cálculo de material. Use trenas a laser e anote tudo de forma organizada.

A atenção aos detalhes nesta etapa é o que garante uma execução perfeita e sem surpresas na hora da instalação.

5 – Pré projeto – layout

Com as medidas e as informações do briefing, é hora de criar o pré-projeto, também conhecido como estudo preliminar ou layout.

Nesta fase, você irá desenhar a proposta visual da fachada, definindo as cores, a paginação das placas de ACM e a posição do letreiro. É o momento de transformar as ideias em um projeto visual.

Apresente esse layout para o cliente usando softwares de edição de imagem, como o Photoshop ou CorelDRAW, aplicando o desenho sobre uma foto da fachada atual. Isso permite que o cliente visualize o resultado final e aprove o design antes de você seguir para o detalhamento técnico e a produção.

Como o ACM é instalado?

A instalação do ACM é um processo técnico que exige conhecimento e precisão para garantir um acabamento perfeito e a durabilidade do sistema.

Existem diferentes métodos de fixação e de tratamento das juntas entre as placas. Cada detalhe, do cálculo do tamanho dos painéis à escolha da estrutura, impacta no resultado.

Nesta seção, vamos aprofundar nos detalhes técnicos da instalação do ACM, abordando desde os tipos de juntas e a fixação dos painéis até a montagem da estrutura base. Este conhecimento é essencial para quem deseja executar ou fiscalizar uma obra de fachada em ACM com qualidade.

Painéis sem junta de dilatação

A instalação de painéis de ACM sem junta de dilatação, ou seja, encostando uma chapa na outra (junta seca), não é uma prática recomendada para áreas externas.

O alumínio é um metal que se expande e se contrai com a variação de temperatura. Sem um espaço para essa movimentação, as chapas podem empenar ou entortar.

Esse tipo de instalação só deve ser considerado para painéis internos, em ambientes com temperatura controlada e onde as chapas são de tamanho reduzido. Para fachadas, a junta de dilatação é um elemento de segurança indispensável para a integridade do revestimento.

Junta selada

A junta selada é o método mais utilizado e seguro para o tratamento das juntas de dilatação em fachadas de ACM. Após a fixação dos painéis, o espaço da junta (que geralmente tem de 10mm a 15mm) é preenchido com um material selante elástico, como o silicone de cura neutra ou o PU (poliuretano).

Esse selante garante a vedação total da fachada contra a entrada de água e poeira, ao mesmo tempo em que permite a movimentação natural das chapas. A junta selada resulta em um acabamento limpo e profissional, sendo o padrão de qualidade para a maioria dos projetos.

Junta sem selante

A junta sem selante, também conhecida como junta ventilada, é uma alternativa onde o espaço de dilatação entre as chapas é deixado aberto. Este sistema cria um visual de "peças encaixadas" e permite a ventilação por trás do revestimento, o que pode ajudar no conforto térmico.

No entanto, este método exige um planejamento muito mais rigoroso do sistema de vedação por trás das placas, para garantir que a água que entrar pela junta seja devidamente drenada. É uma solução esteticamente interessante, mas que demanda um projeto e uma execução mais complexos e cuidadosos.

Como calcular o tamanho dos painéis?

O cálculo do tamanho dos painéis de ACM (a "paginação" da fachada) é uma etapa crucial que equilibra fatores mecnicos, estéticos e econômicos.

Não se trata apenas de dividir a fachada em partes iguais, mas de tomar uma decisão de projeto estratégica.

A paginação ideal é aquela que respeita as limitações do material, cria um ritmo visual agradável e otimiza o uso das chapas, minimizando o desperdício.

Fatores mecnicos

Os fatores mecnicos se referem às limitações físicas da chapa de ACM. O tamanho do painel influencia diretamente na sua rigidez e na forma como ele se comporta com a pressão do vento e a dilatação térmica. Painéis muito grandes podem exigir uma estrutura de suporte mais robusta e chapas de maior espessura.

Fatores estéticos

Os fatores estéticos dizem respeito ao resultado visual da paginação. As linhas das juntas criam um ritmo na fachada, e sua disposição (vertical, horizontal ou quadriculada) deve estar em harmonia com o design do letreiro e das esquadrias. Uma boa paginação valoriza a arquitetura do edifício.

Fatores econômicos

Os fatores econômicos são fundamentais para a viabilidade do projeto. A paginação deve ser planejada para otimizar o corte das chapas de tamanho padrão (geralmente 5m x 1,25m ou 5m x 1,5m), a fim de gerar o mínimo de sobras e desperdício de material. Um bom plano de corte pode gerar uma economia significativa.

Tipologia de instalação

Existem diferentes formas de se fixar os painéis de ACM na estrutura base da fachada. A escolha da tipologia de instalação depende do tipo de acabamento desejado, do custo e da agilidade necessária para a obra.

As duas principais tipologias são a colada, com fita dupla-face, e a em formato de bandeja, que é parafusada.

Painéis colados por dupla-face

Neste método, os painéis de ACM são colados na estrutura metálica utilizando fitas dupla-face de altíssima performance, geralmente da marca 3M VHB.

Essa técnica é muito rápida e resulta em um acabamento extremamente limpo, sem nenhum parafuso aparente. É ideal para painéis menores e projetos que exigem agilidade.

A fixação com dupla-face exige uma preparação rigorosa da superfície, com limpeza e aplicação de primer para garantir a máxima adesão. Quando executada corretamente, é uma solução segura e com um visual muito sofisticado.

Procedimento básico para aplicação de dupla-face

O procedimento começa com a limpeza das superfícies da estrutura e do verso do painel de ACM com álcool isopropílico.

Em seguida, aplica-se o primer (promotor de aderência) nas áreas onde a fita será colada, aguardando o tempo de secagem indicado pelo fabricante.

A fita dupla-face é então aplicada no perímetro e no centro da estrutura, e o painel de ACM é posicionado e pressionado com força contra a fita para ativar a colagem. É um processo que exige precisão e o seguimento rigoroso das instruções do fabricante da fita.

Painéis em formato de bandeja

Este é o método mais tradicional e robusto de instalação. Os painéis de ACM são "usinados" (cortados e dobrados) para formar uma espécie de bandeja, com abas em suas laterais. Essas abas são então parafusadas diretamente na estrutura metálica da fachada.

Essa técnica permite a criação de painéis maiores e confere uma grande resistência mecnica ao sistema. É o método mais utilizado em grandes fachadas de edifícios, garantindo a máxima segurança contra a ação do vento e permitindo um alinhamento perfeito entre as peças.

Aproveitamento de chapas

O bom aproveitamento das chapas é o que garante a lucratividade de um projeto. Antes de iniciar a produção, é fundamental criar um "plano de corte" detalhado.

Este plano é um desenho que mostra como os diferentes painéis da fachada serão cortados a partir das chapas de tamanho padrão.

O objetivo é organizar as peças como um quebra-cabeça, de forma a minimizar as áreas de sobra. Softwares de otimização de corte podem ajudar nessa tarefa. Um bom planejamento aqui pode economizar várias chapas de ACM, reduzindo o custo final do projeto.

Croqui de corte e dobra

O croqui de corte e dobra é o desenho técnico de cada painel individualmente. Ele contém todas as informações necessárias para a sua fabricação (usinagem), como as dimensões exatas, os locais dos cortes e as linhas onde as dobras (fresagens) devem ser feitas para formar a bandeja.

Cada painel da fachada deve ter o seu próprio croqui detalhado. Esse documento é essencial para guiar o operador da máquina na usinagem, garantindo que cada peça seja produzida exatamente como projetado, sem erros. A precisão do croqui define a precisão do encaixe na obra.

Direcionamento dos painéis

Um detalhe técnico muito importante em chapas de ACM com cores metálicas ou acabamentos especiais é o direcionamento dos painéis.

A forma como as partículas de metal são depositadas na pintura faz com que a cor possa parecer ligeiramente diferente dependendo do ngulo de visão.

Por isso, todas as chapas vêm com uma seta indicando o sentido da pintura. É fundamental que todos os painéis da fachada sejam instalados com as setas apontando para a mesma direção. Caso contrário, a fachada poderá parecer manchada ou com tons diferentes.

Detalhamento da junta de dilatação selada

Um bom projeto de fachada deve incluir um desenho técnico com o detalhamento da junta de dilatação selada. Este detalhe mostra, em corte, como a junta é construída.

Ele especifica a distncia entre os painéis, o tipo de material de preenchimento (como o tarucel) e a profundidade e largura do selante (silicone ou PU).

Seguir este detalhamento é crucial para garantir que a junta seja capaz de absorver a movimentação dos painéis e garantir uma vedação eficaz e duradoura. Uma junta mal executada é um dos principais pontos de falha em uma fachada, podendo causar infiltrações.

Estrutura base

A estrutura base, ou estrutura auxiliar, é o esqueleto metálico que é fixado na parede do edifício e onde os painéis de ACM serão instalados.

Ela é fundamental para garantir o alinhamento e o nivelamento da fachada, corrigindo as imperfeições da parede original. Geralmente, é feita com tubos de metalon (aço galvanizado).

O projeto dessa estrutura deve ser bem dimensionado para suportar o peso dos painéis e a força do vento, com pontos de fixação adequados na alvenaria. A qualidade e o prumo da estrutura base são o que garantem uma fachada perfeitamente plana e alinhada.

Quadros soldados

Uma das formas de se construir a estrutura base é através de quadros soldados. Neste método, as peças de metalon são soldadas na oficina para formar módulos ou "grelhas" que depois são fixados na parede. É um sistema que oferece grande rigidez e agilidade na montagem na obra.

Os quadros devem ser fabricados com precisão, seguindo as medidas do projeto, e devem receber um tratamento de pintura ou galvanização para proteção contra a ferrugem. A solda garante uma união robusta entre os perfis da estrutura.

Barras verticais

Outro método de montagem da estrutura é com o uso de barras verticais. Perfis metálicos são fixados verticalmente na parede, espaçados conforme a modulação do projeto. Os painéis de ACM são então fixados diretamente nessas barras.

Este sistema é mais simples e pode ser mais econômico em fachadas com paginação predominantemente vertical. A escolha entre quadros soldados ou barras verticais depende do projeto e da preferência do instalador.

Barras verticais com travessas horizontais

Esta é uma variação do sistema de barras verticais, que adiciona perfis horizontais (travessas) entre as barras verticais. A estrutura final se assemelha a uma grade, oferecendo mais pontos de apoio para a fixação dos painéis de ACM.

Este método aumenta a rigidez da estrutura e é recomendado para painéis de maiores dimensões ou para fachadas em locais com ventos fortes. Ele combina a simplicidade das barras verticais com a robustez dos quadros soldados.

Barras verticais em avanço

Neste sistema, as barras verticais são fixadas na parede com um espaçamento maior, criando um "avanço" da estrutura em relação à alvenaria.

Isso pode ser usado para corrigir grandes irregularidades na parede ou para criar um efeito de profundidade na fachada.

A estrutura em avanço também cria um vão técnico maior por trás do revestimento, que pode ser usado para a passagem de tubulações ou sistemas de iluminação. É uma solução estrutural que também pode ter uma finalidade estética.

Detalhe do processo de usinagem do ACM, mostrando as ferramentas que garantem o acabamento perfeito e a customização dos painéis para projetos arquitetônicos.

Usinagem do ACM

A usinagem é o processo de fabricação dos painéis de ACM, transformando a chapa bruta na peça final que será instalada na obra.

Este processo envolve basicamente duas etapas principais: o corte, para dar o tamanho correto à peça, e a fresagem (ou dobra), para criar as abas da bandeja.

A usinagem é uma etapa que exige máquinas específicas e muita precisão. Um erro de milímetros na usinagem pode comprometer o encaixe perfeito entre os painéis na fachada. Por isso, deve ser feita por profissionais qualificados e com os equipamentos corretos.

Corte

O corte é a primeira etapa da usinagem, onde a chapa de ACM é cortada nas dimensões exatas definidas no croqui.

O corte deve ser preciso para garantir o esquadro e as medidas corretas da peça. Um corte limpo e sem rebarbas também é essencial para um bom acabamento.

Existem diferentes ferramentas que podem ser usadas para o corte do ACM, desde serras circulares até máquinas de grande porte, como as routers CNC. A escolha da ferramenta depende do volume de produção e do nível de precisão exigido.

Ferramentas utilizadas no corte do ACM

Para o corte reto do ACM em obras ou em produções menores, a ferramenta mais utilizada é a serra circular manual com um trilho de guia.

É fundamental usar um disco de serra específico para alumínio, com dentes de trapézio plano, para garantir um corte limpo e evitar o derretimento do polietileno.

Em oficinas com maior volume, utilizam-se serras de bancada (esquadrejadeiras) ou serras verticais, que oferecem mais precisão e produtividade. Para cortes curvos ou com formatos especiais, a ferramenta ideal é a router CNC, uma máquina computadorizada de altíssima precisão.

Ferramentas alternativas para corte

Em situações onde as ferramentas elétricas não estão disponíveis, ou para pequenos ajustes, existem alternativas manuais.

O estilete com lmina trapezoidal pode ser usado para cortar o ACM, fazendo vincos repetidos sobre a mesma linha em ambos os lados da chapa até que ela se parta.

Outra ferramenta alternativa é a "tesoura de aviação", que pode ser usada para cortar chapas mais finas ou fazer pequenos recortes. No entanto, esses métodos manuais são menos precisos e mais demorados, sendo indicados apenas para situações pontuais.

Dobra

A dobra do ACM é o que permite a criação das bandejas e de peças com volumes. A técnica correta para dobrar o ACM não é simplesmente curvá-lo, mas sim realizar uma "fresagem". Isso consiste em usinar um canal em "V" (rasgo) na parte de trás da chapa, exatamente na linha onde a dobra deve acontecer.

Esse canal remove parte do núcleo de polietileno e da lmina de alumínio interna, enfraquecendo a chapa naquele ponto e permitindo que ela seja dobrada manualmente com perfeição, formando um canto vivo de 90 graus. A fresagem é a operação chave para a fabricação dos painéis.

Ferramentas utilizadas na fresagem do ACM

A ferramenta mais comum para a fresagem do ACM é a tupia manual, equipada com uma fresa específica para ACM, que pode ser de 90° ou 135°.

A tupia é guiada por um gabarito ou trilho para garantir que o canal seja reto e na profundidade correta, sem perfurar a lmina de alumínio da frente.

Para uma produção em larga escala e com máxima precisão, a fresagem é realizada em uma router CNC. A máquina computadorizada executa os canais de forma rápida e com uma precisão impecável, seguindo exatamente o desenho do croqui.

Remoção da película protetora

Todas as chapas de ACM vêm com uma película plástica protetora (liner) em sua face pintada. Essa película protege a superfície contra riscos e sujeira durante o transporte, a usinagem e a instalação. Ela deve ser mantida no lugar durante o máximo de tempo possível.

A remoção da película deve ser a última etapa do processo, realizada somente após a instalação completa dos painéis e a aplicação do selante nas juntas. É recomendado não deixar a película exposta ao sol por mais de 30 dias após a instalação, pois a cola pode se fundir à pintura, dificultando sua remoção.

Conclusão

Ao final deste manual detalhado, fica evidente que o trabalho com ACM é uma ciência que une design, planejamento e uma técnica de execução precisa.

Cada etapa, desde a entrevista com o cliente até a remoção da película protetora, é crucial para garantir um resultado final de alta qualidade, que seja ao mesmo tempo bonito, funcional e durável.

Dominar todos esses processos — o projeto, o cálculo, a usinagem e a instalação — é o que diferencia um profissional amador de um verdadeiro especialista em fachadas de ACM.

Esperamos que este guia, hoje, 06 de outubro de 2025, sirva como uma referência completa para seus futuros projetos, ajudando você a alcançar a excelência neste mercado tão promissor.

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